Brás Neves, António Figueiredo, Mário condessa, Lino Paulo e Rui
Monteiro, procedeu ontem à entrega de mais de 2.000 assinaturas,
recolhidas em empresas do Concelho, exigindo ao governo um mudança
radical nas política de emprego que tem levado a cabo. A entrega foi
efectuada no Ministério do Trabalho.
Uma delegação da comissão concelhia de Sintra do PCP, constituída por Brás Neves, António Figueiredo, Mário condessa, Lino Paulo e Rui Monteiro, procedeu ontem à entrega de mais de 2.000 assinaturas, recolhidas em empresas do Concelho, exigindo ao governo um mudança radical nas política de emprego que tem levado a cabo. A entrega foi efectuada no Ministério do Trabalho.
O texto do abaixo assinado refere que:
– Actualmente mais 860 mil trabalhadores têm contratos a prazo, 22,6% do total dos contratos
– Mais de um milhão de trabalhadores está em situação precária, dos quais 260 mil só no Distrito de Lisboa.
– Um em cada quatro trabalhadores tem vinculo precário
– Postos de trabalho permanente são ocupados por trabalhadores contratados a prazo, a recibos verdes, em trabalho temporário ou com bolsas de formação e investigação, processo de precariedade infernal que atinge particularmente os jovens
– Mais de metade dos jovens com menos de 25 anos está em situação precária
– Esta é também a negra realidade no Concelho
e propõe ao governo:
– Aumentar os salários acima dos valores da inflação, por forma a repor o poder de compra perdido nos últimos anos de políticas de direita
– Passagem à efectividade de todos os trabalhadores que exerçam funções permanentes nas empresas
– Controlo e fiscalização das situações de Trabalho Temporário
– Revogação da norma legal relativa à contratação a prazo dos trabalhadores à procura do 1 emprego e dos desempregados de longa duração
– Regularização da situação dos trabalhadores com falsos contratos de prestação de serviços, convertendo-os em vínculos efectivos
Foram estas as exigências que mais de 2.000 trabalhadores do concelho de Sintra, subscreveram esperando do governo uma real mudança de políticas.
Sintra, 20 de Junho de 2008