Uma delegação da CDU, composta por Pedro Ventura e Paula Borges, visitou no dia 23 de Julho de 2013 o Chão de Oliva – Centro de Difusão Cultural em Sintra. A fruição cultural é um factor da democracia política cujas potencialidades só se podem desenvolver com o alargamento e a elevação da formação e da vida cultural das populações. É um factor da democracia económica, do desenvolvimento e da modernização, porque representa a qualificação da principal força produtiva: o trabalho humano. É um factor da democracia social porque é um vector de intervenção crescente na vida da sociedade, por parte dos trabalhadores, das classes e grupos sociais mais vitalmente interessados na democracia. É um factor de soberania nacional, porque coopera na formação da identidade nacional, num processo aberto e activo e de interacção com a cultura mundial. Ficou patente que para a CDU o apoio à cultura deverá ser equacionado numa lógica de rede cultural alargada a todo o concelho, com planeamento atempado, com financiamento garantido em função da importância do projecto e com a utilização diversificada das estruturas municipais existentes.
Para a CDU, um verdadeiro programa cultural municipal pressupõe ou implica: a generalização da fruição dos bens culturais e das actividades culturais, com a eliminação das discriminações económicas e sociais no acesso aos conhecimentos e à actividade cultural; a formação de uma consciência cultural local capaz de elevar o nome do concelho; o reconhecimento e a valorização da função social dos trabalhadores da área cultural e das suas estruturas e a melhoria constante da sua formação e condições de trabalho, e o apoio efectivo aos jovens artistas; o apoio ao livre desenvolvimento das formas populares de criação e fruição, de associativismo e vida cultural, reconhecendo-se e valorizando-se o seu papel dinâmico na formação da identidade local sintrense; a criação das condições materiais indispensáveis ao desenvolvimento da criação, produção, difusão e fruição culturais, com a rejeição da sua subordinação a critérios mercantilistas e no respeito pela controvérsia científica e pela pluralidade das opções estéticas.
Da informalidade da conversa surgiram importantes conclusões que nos permitem assegurar que, para a CDU, a cultura conta!