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“Instituto Geriátrico de Oeiras”, um elefante branco e uma enorme divida ao banco

O projecto megalómano foi dimensionado sem ouvir ninguém, nem quem tinha ideias e condições para o passar a gerir e que se tinha preparado para o efeito. Os candidatos da CDU foram ver o que já conheciam. De facto só vendo. O “Instituto Geriátrico” é um elefante branco, um peso absurdo, um encargo tremendo… enfim, mais uma PPP…

A maquete do “Elefante branco” que ninguém quer, por não se saber o que fazer dele… Foi na visita feita ao CCD (ver noutro local) que os candidatos ouviram, com detalhes, coisas já sabidas, e até comentadas em outras visitas a entidades privadas de solidariedade social. Todos se referiram no mesmo sentido: “Não temos condições para tomar conta daquilo”. Nem sequer a Misericórdia. Mas regressando ao testemunho do Presidente da IPSS Oeiras e S. Julião. Quando o projecto foi pensado julgámos ser à dimensão das necessidades dos pensionistas e reformados da Câmara e SMAS e aberto ao acolhimento de outra população idosa. Essa IPSS foi até criada para o efeito. Depois, sem que se perceba como, o projecto tomou a dimensão que agora apresenta. A Parceria Público-Privada deixa a Câmara numa situação financeira complicada… mas se fosse apenas este caso… as PPP correspondem a várias situações mal resolvidas, que atingem muitos milhões.

 

Nas fotos: à esquerda, Rogério Pereira (candidato à União das Freguesias de Oeiras e S. Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias) junto a Nuno Boavida e Daniel Branco, respectivamente o segundo candidato e o cabeça de lista à Câmara Municipal.

Junto ao “elefante branco”, comentámos como era possível… 90 quartos disponíveis… em Porto Salvo… para idosos que, entre si, teriam que assegurar entre 1.300 e 1.500 € mensais de renda… Os rostos, mais que o espanto, exprimem a preocupação. Candidatos responsáveis terão que procurar uma solução. O que não é solução é ver ficar sem destino um investimento que corresponderá a um encargo de 70 mil euros mensais a pagar ao banco.