Terça-feira passada, dia 24 de Fevereiro, reuniu a Comissão Municipal de Saúde de Oeiras, sessão onde foram apresentados relatos da atividade desenvolvida pelos subgrupos de trabalho criados em Novembro de 1014, conforme regulamento que introduziu, por proposta da CDU, esta nova forma de organização e funcionamento da Comissão com a criação dos subgrupos “Observatório de Saúde e Planeamento”, “Cuidados primários de saúde”, “Saúde mental”, “Saúde escolar”, “Promoção da saúde/pessoa idosa” e “Saúde Ambiental”. Na imagem, Rogério Pereira eleito pela CDU na Assembleia da União das Freguesias de Oeiras e S. Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, fez o resumo do subgrupo “Observatório e Planeamento” enaltecendo o clima de trabalho e a capacidade de entendimento entre elementos de formação tão diversa e representando forças políticas abrangendo praticamente todo o universo dos partidos com representação no Município.
A vereadora Marlene Braz Rodrigues (IOMAF) que preside à CMS viria a elogiar o trabalho dos grupos e manifestou palavras de incentivo para que este continue dentro dos objetivos traçados.
Antes, foram dadas várias informações designadamente a assinatura, em Janeiro, dos protocolos entre a CMO e a ARS de Lisboa e Vale do Tejo visando a construção dos Centros de Saúde de Carnaxide e Barcarena, num processo que se tem arrastado há mais de um ano, com a ARS a protelar sucessivamente a assinatura dos referidos protocolos.
Estes permitirão agora arrancar com as obras de construção, prevendo-se que estas ainda demorarão cerca de 2 anos. Mas a informação que daria origem a mais discussão foi a situação do horário das farmácias. Joaquim Cotas acabaria por se insurgir veementemente quanto ao fato de a legislação em vigor apenas possibilitar a existência de duas farmácias em regime de turnos, cobrindo as 24 horas. “Num concelho com mais de 170 mil habitantes, com elevado índice de envelhecimento e com tão reduzida oferta de transportes a limitar a mobilidade, é inadmissível que apenas exista uma farmácia em Queluz de Baixo e outra em Oeiras, com regime de turnos” disse, solicitando de seguida que a Câmara desenvolva ações junto das instâncias superiores e no sentido de a alterar.