A Célula do PCP na ValorSul editou um comunicado aos trabalhadores onde destaca, sobre a situação na Empresa, que "Só a administração da Valorsul é responsável pelo clima de conflitualidade laboral na Empresa!", e alerta que "
Os direitos dos trabalhadores conquistam-se e defendem-se com a luta!", pelo que exorta não apenas à continuação da luta na Empresa, mas igualmente à participação na luta nacional da CGTP-In dopróximo dia 18.
Ao condicionar a negociação de aumentos salariais á aceitação de retirada de direitos. Impondo por acto de gestão aumentos de 1,5%, enquanto ela própria recebe em seu proveito aumentos de 30%.
Ao impor sem obedecer a qualquer preceito legal, alterações de horários na laboração contínua, com excessivas cargas horárias e com um número de trabalhadores por equipa abaixo das exigências de segurança, em evidente contradição com o número de trabalhadores requerido para serviços mínimos durante as greves e com as calúnias sobe a efectivação de horas extraordinárias.
A administração da Valorsul age de má fé, desrespeita a legalidade e o Acordo de Empresa, promove a conflitualidade, tenta impedir o direito à greve, inviabiliza as negociações.
Os direitos dos trabalhadores conquistam-se e defendem-se com a luta!
A verdade é que os trabalhadores não podem aceitar hipotecar o futuro do AE negociando a retirada direitos. Aceitar tal pressuposto era o mesmo que aceitar, não a negociação justa de aumentos salariais mas sim a sua compra em troca da venda de direitos. Dito de outra forma, aumentos salariais ao jeito da administração rapidamente se desvalorizavam e resultariam em perdas reais de salário.
Verdade é também que as propostas agora feitas pela administração da Valorsul não são, nem um acto isolado, nem desenquadradas das orientações politicas do governo PS. Pelo contrário inserem-se na brutal ofensiva de que os trabalhadores portugueses estão a ser alvo, que se destacam por acções ilegais e por acções legislativas:
Tentativas de liquidação de Acordos de Empresa em várias Empresas Públicas.
Flexigurança e alteração do Código do Trabalho que consiste em liberdade para despedir. A precariedade deixa de ser excepção passa a regra nas relações de trabalho.
Fim do conceito das jornadas de trabalho 8 horas diárias, possibilidade de horários superiores a 12 horas diárias dois a três dias por semana, conduzindo os trabalhadores para mais trabalho suplementar mas gratuito sem direito á organização da sua vida pessoal e familiar
Abertura da possibilidade de redução de salários, subsidio de férias e natal. Fim da remuneração de horas extraordinárias.
Ataque aos sindicatos para enfraquecer a sua capacidade de defesa dos interesses dos trabalhadores.
OS TRABALHADORES TÊM RAZÃO PARA LUTAR CONTRA A POLÍTICA ANTI-SOCIAL DO GOVERNO E DAS ADMINISTRAÇÕES QUE LHES OBEDECEM!
No Parque das Nações
Manifestação Nacional de Protesto
Participe no protesto contra as politicas anti – sociais