Os vereadores da CDU propuseram hoje na reunião de Câmara, que o Presidente da Câmara Municipal adoptasse as medidas para exoneração do actual Conselho de Administração da empresa de estacionamento Loures Parque e para a apresentação de nova proposta de constituição do Conselho de Administração.
A proposta de CDU decorre do despedimento ilegal de uma trabalhadora.
No início do presente mandato autárquico, foi instaurado processo disciplinar a uma trabalhadora da empresa, tendo culminado com a aplicação da sanção mais gravosa, o despedimento.
A trabalhadora recorreu da decisão para tribunal judicial da Comarca de Lisboa Norte. Na sentença do tribunal ficou provado a ilicitude do despedimento, nomeadamente que a Loures Parque tentou despedir uma trabalhadora que na altura estava abrangida pelo regime legal de proteção da parentalidade, ou seja quando esta se encontrava grávida.
A Loures Parque foi condenada a indemnizar a trabalhadora por todos os danos causados, patrimoniais e não patrimoniais, a pagar uma indemnização de antiguidade em substituição da reintegração da trabalhadora e ao pagamento dos valores que deixou de auferir desde o despedimento até ao transito em julgado.
Resulta o prejuízo financeiro para a empresa em mais de 60.000 euros com indemnizações à trabalhadora que poderiam ter sido evitadas.
Os Vereadores da CDU, oportunamente, em sede de reunião de Câmara alertaram para os atos precipitados, irresponsáveis, e de tentativa de ação persecutória perante um trabalhador da Loures Parque.
Ação essa que alem de prejudicar a trabalhadora pretendia como objetivo principal, e de forma injuriosa lançar a suspeita de ilegalidades de gestão, sobre a administração cessante.
A atual maioria PS/PSD na Câmara Municipal de Loures rejeitou a proposta da CDU.
Este é mais um exemplo da linha de perseguição a sectores sociais e a partes da população do concelho instituída pela maioria PS/PSD.
É preciso travar este rumo e retomar o caminho de desenvolvimento, tolerância e inclusão que a CDU sempre corporizou em Loures e que as populações conhecem.
Veja aqui a moção: