Carlos Moedas continua a procurar esconder a sua incapacidade para gerir aspetos essenciais da vida na cidade e as consequências nefastas das suas opções políticas atrás de desculpas espúrias: sejam os imaginários “bloqueios” da oposição, que nunca concretiza; seja, neste caso, fazendo acusações e insinuações graves, que lança para o ar, sem identificar destinatários e igualmente sem concretizar.
É uma atitude reprovável, que a CDU repudia e de que se afasta.
No que se refere especificamente às pessoas em situação de sem abrigo – problema que assume em Lisboa uma dimensão como há muito não se via, – importa dizer o seguinte:
Não obstante o bom diagnóstico da realidade efetuado pelos serviços municipais, as medidas delineadas pela gestão PSD/CDS/Moedas são muito insuficientes e têm uma calendarização que atira a maior parte delas para um horizonte longínquo.
Cerca de 80% da verba para intervir neste domínio é remetida para fora do horizonte do mandato de Carlos Moedas. A gravidade da situação atual não é acompanhada de uma correta definição de meios e medidas para intervir com a urgência que se impunha sobre a realidade no terreno.
Neste como noutros domínios, a ação de Moedas esgota-se numa sucessão de anúncios que nunca chegam a ser concretizados. A situação degrada-se e Moedas vai arranjando desculpas e procurando sacudir inalienáveis responsabilidades próprias nessa degradação da situação.