proposta do PCP para que se baixem impostos rejeitada
PS, Bloco e Roseta com a direita impedem benefícios fiscais para os lisboetas
Foi rejeitada há poucos minutos uma proposta do PCP sobre a baixa do IMI para os mínimos legais na Cidade de Lisboa. Juntaram-se nesta aliança anti-popular o PS, o Bloco de Esquerda, os movimentos de Roseta e Carmona e ainda o PSD.
A proposta que os vereadores do PCP apresentaram à sessão da CML de hoje, quarta-feira, 12, sobre o Imposto Municipal sobre Imóveis traduz a seguinte posição do PCP em matéria de taxas: aos prédios urbanos novos deve ser aplicada uma taxa de 0,3% (e não de 0,4%, como é proposto pelo PS ou 0,35% como propõe Carmona Rodrigues); aos prédios reavaliados deve ser aplicada uma taxa de 0,6% (e não de 0,7%, como propõem PS e Carmona).
As razões que levaram o PCP a fazer a proposta radicam essencialmente em factores sócio-económicos e financeiros.
É que, apesar de as taxas se terem mantido inalteradas, as receitas arrecadadas como o IMI têm vindo sempre a crescer, tendo subido de 53,3 milhões em 2004 para 87,6 milhões em 2007, ou seja um crescimento de 64,7%, fenómeno aliás, previsto na própria lei; a receita arrecadada com o IMI até 31 de Agosto já ultrapassou em 9 Milhões a receita arrecada com o mesmo imposto em período homólogo de 2007, o que representa um crescimento de 20%.
Por isso, os vereadores do PCP propuseram outras vantagens para quem cumpre e algumas penalizações para quem prevarica.
No caso de prédios devolutos há mais de um ano, o PCP defende a duplicação da taxa a aplicar.