benfica contacto trabalhadoresJF

PCP contacta trabalhadores da freguesia de Benfica

 benfica contacto trabalhadoresJFNos dias 26 e 27 de Março, o vereador do PCP na Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moura, os eleitos na Assembleia Municipal, Ana Páscoa e Modesto Navarro, o eleito na Assembleia de Freguesia de Benfica, João Carlos Pereira, e outros camaradas da organização local contactaram com trabalhadores da freguesia de Benfica no sentido de aprofundarem o conhecimento da realidade local, as condições laborais e questões que mais preocupam os trabalhadores e para que seja possível uma maior e melhor intervenção em defesa dos seus interesses.

 

Foram feitas visitas aos principais postos de trabalho da Junta, nomeadamente Centro ECRI (Em Cada Rosto Igualdade) Lavandaria Comunitária, Oficinas, Posto de Limpeza das Garridas, Parque Silva Porto, Eucaliptal (Balneário Público) e Mercado. Em todos eles, a delegação do PCP ouviu e tomou nota das preocupações mais sentidas pelos trabalhadores e constatou a existência de um elevado número de vínculos precários (recibos verdes), bem como, de um grande descontentamento por parte dos que foram afectados pela descentralização.

 

Os trabalhadores transferidos sentem-se descartados, abandonados e, no caso dos trabalhadores do Posto de Limpeza, extremamente controlados por serem obrigados a andar com o número de telefone da Junta de Freguesia nas costas.

 

Consideram que a transferência foi, no geral, prejudicial a todos os níveis. Perderam direitos, neste momento estão sem consulta de Medicina no Trabalho, os EPI’S (Equipamentos de Protecção Individual), como por exemplo, as botas são de fraca qualidade e neste momento não há equipamentos para todos, ainda que nos tenha sido transmitido que em breve a situação será resolvida. Os materiais, ferramentas e maquinaria vieram da Câmara em mau estado e faltam meios humanos habilitados para manobrar algumas dessas máquinas.

 

Na maior parte dos locais visitados verificou-se que as condições das instalações não são as mais adequadas, quer pelo estado de degradação, quer pelo espaço, em alguns casos subdimensionado e desajustado para as funções a que se destina. O espaço onde funciona o movimento Zero Desperdício e que serve também como refeitório é bastante elucidativo, verificando-se a necessidade de encontrar instalações mais amplas e com melhores condições para os trabalhadores poderem fazer as suas refeições.