cdu alcântara realiza plenário

Eleitos e apoiantes da CDU Alcântara reúnem em plenário

cdu alcântara realiza plenárioA CDU de Alcântara realizou um plenário, que reuniu eleitos e apoiantes da coligação, para dar nota do trabalho efectuado na Junta de Freguesia e para debater as questões que se mostraram mais urgentes: 2.ª Companhia dos Sapadores de Bombeiros, requalificação do Jardim de Sto. Amaro, encerramento da Esquadra da PSP do Bairro do Cabrinha e a passagem de serviços da CML para a Freguesia de Alcântara.

 

Os eleitos e apoiantes da CDU de Alcântara reuniram em plenário com o objectivo de discutir os principais problemas que afectam a freguesia. Nesta reunião, interveio Teresa Costa, eleita da CDU no Executivo da Junta de Freguesia, que deu nota do trabalho desenvolvido no âmbito dos pelouros que coordena, destacando-se aqui a Habitação, com cerca de 39 processos já analisados desde o início do mandato.

 

Interveio também António Carichas, que destacou, no âmbito das propostas apresentadas pelos eleitos da CDU na Assembleia de Freguesia de Alcântara, a defesa de melhores condições de trabalho para os operacionais da 2.ª Companhia dos Sapadores de Bombeiros de Lisboa, sedeada em Alcântara, exigindo que a Câmara Municipal de Lisboa dê resposta a esta situação; a exigência da Requalificação Urgente do Jardim Avelar Brotero (Jardim de Sto. Amaro); e a forte oposição ao encerramento, que o Governo PSD-CDS se prepara para concretizar, da Esquadra da PSP existente no Bairro Municipal do Cabrinha, onde o conceito de policiamento de proximidade assume uma importância vital para a estabilidade e normalidade da vida das famílias que ali residem.

 

Outro assunto abordado durante aquele encontro foi a passagem de serviços estratégicos, ao abrigo de uma Delegação de Competências, da Câmara Municipal de Lisboa para a Freguesia de Alcântara e os riscos de privatização desses serviços.

Neste capítulo, foram destacados como exemplos a passagem do Pavilhão da Ajuda para responsabilidade da Junta, que representa um encargo de cerca de 700 000 € por ano, e da Limpeza Urbana, sabendo-se que são necessários mais cantoneiros do que aqueles que transitam para a Junta de Freguesia.

 

Foi então questionado o seguinte: onde vai a Junta de Freguesia buscar a receita para manter a gestão do Pavilhão? Onde vai a Junta de Freguesia buscar a receita necessária para contratar mais cantoneiros e adquirir os equipamentos necessários para a correcta execução do serviço público de Limpeza Urbana?

Ou será que vai ter que entregar a prestação destes serviços a empresas privadas?

 

Sobre este tema, concluiu-se que a intenção da criação da Lei 56/2012, da autoria de PS e PSD, para além de pretender concretizar uma redução do número de freguesias feita a régua e esquadro, tendo apenas em conta a distribuição do poder na cidade de Lisboa por estas duas forças políticas, visa ainda transformar em negócio a prestação de um conjunto de serviços públicos essenciais, transferindo-os para as Juntas de Freguesia que efectivamente não têm os meios financeiros indispensáveis para continuar a assegurar com qualidade, a médio e longo prazo, a prestação de serviços públicos, até aqui da responsabilidade da Câmara Municipal de Lisboa.