Na sessão ordinária da Assembleia de Freguesia de Alcântara de 28/04/2014, os eleitos da CDU (António Carichas, João Brinquete e Rui Silva) intervieram sobre a transferência de competências da Câmara Municipal de Lisboa para a Junta de Freguesia, tendo referido, a título de exemplo, a passagem do Pavilhão da Ajuda para responsabilidade da Junta, juntamente com os pesados custos a associados à sua actividade e da Limpeza Urbana, sabendo de antemão que são necessários mais cantoneiros do que aqueles que transitaram para a Junta de Freguesia, bem como mais equipamentos e meios técnicos.
Sobre esta matéria, os eleitos questionaram o presidente da Junta de Freguesia sobre como pensa reunir a receita necessária para assegurar a manutenção corrente dos equipamentos e dos serviços que transitam da Câmara Municipal, mas sobretudo para dar resposta aos investimentos que eles carecem.
Por exemplo, no caso do pavilhão da Ajuda, estima-se que o investimento em obras de reabilitação do telhado, piso e paredes ascenda a 300 000€, ao que se juntarmos o custo anual com pessoal de cerca de 105 000€ e com as despesas em fornecimentos e aquisições de serviços de cerca de 180 000€, estamos a falar de valores elevadíssimos para a capacidade orçamental da Junta de Freguesia de Alcântara.
Outro tema abordado foi a problemática em torno da tentativa de encerramento da esquadra da PSP existente no Bairro Municipal do Cabrinha. Neste contexto, foi apresentada e aprovada por maioria uma moção que condena veementemente este processo de intenção do Governo PSD/CDS-PP e exige que o mesmo não se concretize, mantendo-se em funcionamento e a prestar o seu importante serviço de segurança às populações a 29ª Esquadra da PSP.
Esta moção apelava, também, à mobilização dos moradores e instituições daquela zona da freguesia de Alcântara em torno da Comissão de Utentes da cidade de Lisboa, para lutar contra o encerramento da sua esquadra de proximidade.