O sector livreiro encontra-se entre os mais afetados pela pandemia de Covid-19, apesar disto as livrarias independentes já há muitos anos que se encontram entre os sectores mais frágeis devido por exemplo à especulação imobiliária e ao “Novo Regime do Arrendamento Urbano”.
É importante reconhecer o papel relevante das livrarias na coesão e vitalidade do tecido social e cultural da cidade de Lisboa.
Nos últimos anos assistimos ao encerramento de diversas livrarias independentes na cidade de Lisboa, algumas delas centenárias, na Baixa Lisboeta e na Zona do Chiado, designadamente: A livraria Campos Trindade (em 2021), na Rua do Alecrim, a Cotovia (em 2020) na Rua Nova da Trindade, a Aillaud e Lellos (em 2017), na Rua do Carmo, a Livraria Rodrigues (em 2017) entre as Ruas do Ouro e dos Sapateiros, a livraria Portugal (em 2012), na Rua do Carmo, a livraria Barateira e a Livraria do Diário de Noticias, no Rossio.
O PCP apresenta propostas:
1-Proceder à avaliação da situação atual das livrarias independentes em Lisboa, em articulação com a RELI-Rede de Livrarias Independentes, e demais livrarias Independentes que não estejam incluídas na RELI, de modo a auscultar as suas dificuldades e as suas propostas de atuação e soluções.
2-Definir as estratégias e medidas necessárias para evitar o encerramento das livrarias independentes e garantir condições adequadas ao seu funcionamento.
3-Providenciar a articulação de medidas conjuntas de proteção das livrarias independentes entre a Câmara Municipal e o Ministério da Cultura.