requalificação modernizadora, a CML prepara-se para abater todos os
especímenes arbóreos de alinhamento das laterais deste Jardim,
alterando negativa e irreversivelmente este jardim de proximidade,
prejudicando objectivamente a Cidade e os Munícipes. A CDU considera que nenhuma requalificação de um jardim
se pode obter com o seu empobrecimento da quantidade ou qualidade das
árvores nele existentes, degradando assim as suas condições de
sombreamento, factor essencial para a fruição destes espaços pela
população. E apela à luta da população para defender o Jardim.
CML prepara-se para abater árvores históricas no Príncipe Real
Abate das árvores de Alinhamento do Jardim do Príncipe Real – Câmara requalifica Jardim, mas retira as árvores
O Jardim França Borges (Príncipe Real), com um área de 1,2 ha, foi, desde a sua construção em 1869, local de fruição dos Lisboetas em grande parte devido à quantidade de árvores que possui, nomeadamente as existentes nos alinhamentos laterais, que conferem aos passeios o sombreamento que caracteriza este espaço.
Na ânsia de mostrar trabalho, a gestão dos espaços Verdes da maioria absoluta do PS na Câmara Municipal de Lisboa elegeu os Jardins da Cidade como palco preferencial da sua actuação, descartando não só as suas características históricas no contexto da Cidade, mas também as próprias árvores – razão da sua existência, nomeadamente quando se trata de exemplares vetustos, alguns deles classificados.
A CDU considera que nenhuma requalificação de um jardim se pode obter com o seu empobrecimento da quantidade ou qualidade das árvores nele existentes, degradando assim as suas condições de sombreamento, factor essencial para a fruição destes espaços pela população.
Lisboa, 13 Novembro de 2009