Metro João

A construção da Linha Circular não serve os utentes do Metro

 
Metro JoãoA necessidade de valorização e investimento nos transportes públicos têm estado na linha da frente da intervenção dos eleitos da CDU na Câmara e Assembleia Municipal.
 
No que respeita ao Metropolitano de Lisboa os eleitos da CDU alertaram para a falta de investimento em material circulante, para a necessidade de valorização dos trabalhadores, para a demora da conclusão das obras na

estações do Metro, em particular da estação de Arroios e contra a opção errada do Governo e da CML, em particular do PS e do BE, em insistir na Linha Circular do Metro, em detrimento da expansão a outras áreas que serviriam de facto a população, como a Zona Ocidental de Lisboa e Loures.
 
João Ferreira, candidato da CDU à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, acompanhado de outros membros da CDU, representantes da Comissão de Utentes dos Transportes, do Movimento contra o fim da Linha Amarela, das organizações sindicais, STRUP e STTM, e antigos trabalhadores do Metropolitano de lisboa, realizaram uma viagem de Metro, desde a estação da Baixa Chiado atá Telheiras, para alertar para um conjunto de problemas, entre eles:
 
 
– Deixa de existir uma ligação directa entre a estação de Telheiras e o centro da cidade. Os utentes passam a ter de mudar de comboio no Campo Grande.
 
– Quem vem do Lumiar, Ameixoeira, Santa Clara ou Odivelas passará, também, a ter de mudar de comboio, no Campo Grande, para ir para o centro da cidade.
 
– São atrasados outros investimentos, mais prioritários, como a expansão da Linha Vermelha para a zona ocidental da cidade: Campolide, Campo de Ourique, Alcântara, Ajuda e Belém; o prolongamento da Linha Verde para ligar Telheiras à Linha Azul (Pontinha ou Colégio Militar seguindo para Benfica) e a ligação a Loures.
 
– Não é a opção que contribui para diminuir as centenas de milhar de carros que diariamente entram da cidade.
 
– É uma má opção técnica, que não corresponde às necessidades de mobilidade mais prementes da população residente e trabalhadora na cidade, e condiciona o desenvolvimento futuro da rede do Metro.
 
– Implica a afectação de elevados recursos financeiros para uma obra que não acrescenta nada de significativo à rede de Metropolitano.
 
– Esta configuração da rede acarreta maior susceptibilidade a avarias e perturbações de exploração.
 
O Metro é um meio de transporte estruturante da cidade, determinante na mobilidade das populações, na redução do número de veículos individuais que entram no centro de Lisboa, nas reduções de CO2 e na melhoria da qualidade do ar.
 
A CDU, ao mesmo tempo que sublinha a necessidade de melhorar a qualidade e frequência do serviço do Metro, no contexto da tendencial gratuitidade dos transportes públicos, afirma que a linha circular é uma opção errada, em que PS e BE, na Câmara Municipal de Lisboa, insistem. A linha circular não serve nem a cidade nem quem cá vive ou trabalha.
 
POR UMA LISBOA COM VIDA! PELO DIREITO À CIDADE!