A situação que vivemos a todos preocupa.
Um tempo de medidas excepcionais para responder aos problemas que a situação coloca. Mas as medidas devem ter em conta os direitos dos trabalhadores, e a excepção deve acabar quando for ultrapassada a situação que a determinou.
A Célula do PCP endereça a sua fraterna solidariedade a todos os trabalhadores, em particular àqueles que todos os dias asseguram na rua os serviços essenciais e impreteríveis. Mas exige que seja assegurada a higienização nos locais de trabalho e equipamentos de protecção individual para todos.
Reafirmamos que é preciso garantir a totalidade dos salários e remunerações dos trabalhadores, porque nem o custo de vida, nem as despesas indispensáveis foram reduzidas.
O que se impõe não é o ataque a direitos, mas a valorização dos salários, condição de crescimento económico e de criação de emprego, do aumento do poder de compra e de retoma do mercado interno.
A Célula do PCP alerta para os perigos das notícias falsas que são produzidas para provocar o pânico e um clima de medo generalizado.
Denunciamos esta instrumentalização que tem como único objectivo impor retrocessos nos direitos dos trabalhadores, alargar a exploração e conter o crescimento dos salários.
Os responsáveis pelo alarmismo são os mesmos que exigem mais apoios públicos para o patronato e o grande capital. São os mesmos que promovem concepções reaccionárias, o ataque às liberdades, direitos e garantias fundamentais, e à democracia. São aqueles que consideram os trabalhadores como mercadoria descartável.
É preciso ser e estar vigilante.
Hoje, como sempre, os trabalhadores
podem contar com o PCP.