Os eleitos do PCP na Assembleia Municipal de Lisboa (AML) apresentaram um voto de saudação valorizando e apoiando a luta dos trabalhadores do OPART, E.P.E, e as suas iniciativas pela defesa dos seus direitos laborais, do único teatro de Ópera, o Teatro Nacional de S. Carlos e a única Companhia Nacional de Bailado do país.
Os trabalhadores do Teatro Nacional de São
Carlos (TNSC) e da Companhia Nacional de Bailado (CNB) decidiram avançar com greves aos espectáculos do Festival ao Largo, La Bohème, em Lisboa, e Dom Quixote, no Porto, contra as injustiças salariais, por melhores condições de trabalho, pelo cumprimento da missão artística e por uma prestação do serviço público de qualidade.
Recordamos que o Conselho de Administração (CA) do OPART, E.P.E. e o Governo falharam o prazo estipulado no acordo firmado anteriormente com as organizações representativas dos trabalhadores do OPART, continuado assim por cumprir a prometida concertação, que foi sucessivamente adiada, criando uma situação que tornou quase impossível o entendimento das normas desta empresa pública – com regras básicas diferenciadas para os trabalhadores consoante o seu local de trabalho e/ou sector.
Continua a não haver uma sala de ensaios com condições, continua a Missão Artística desta empresa a ser desrespeitada e continua a existir um claríssimo desrespeito da norma de trabalho igual, salário igual.
Foi reprovado, com os votos contra do PS e abstenção do PSD, o ponto 1 da saudação que valorizava e apoiava a luta dos trabalhadores do OPART.
O ponto 2 foi aprovado, embora com a abstenção do PSD, tendo assim sido deliberado propor à Câmara Municipal de Lisboa que esta desenvolva todos os esforços ao seu alcance junto do Governo para que se encontre rapidamente uma solução justa para os problemas existentes.
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