Na sessão da AML do passado dia 14 de Fevereiro de 2017, o Grupo Municipal do PCP apresentou um Requerimento sobre as obras de ampliação do Hospital da Luz e as suas implicações na via pública e na circulação, solicitando à Assembleia Municipal que no prazo de 20 dias se pronuncie sobre as medidas que estão a ser tomadas para resolver esta situação e quais os fundamentos para a intervenção e autorização de obras em território municipal.
Actualmente, junto ao Centro Comercial Colombo, e em direcção ao Hospital da Luz, pode-se confirmar que o passeio e três vias de circulação automóvel confinantes, incluindo parte do troço final da Av. Lusíada, se encontram cortados e vedados por tapumes, extravasando os limites do terreno do hospital e ocupando área municipal, o que tem provocado constrangimentos a nível de trânsito e de mobilidade pedonal.
Na mesma sessão, os eleitos do PCP intervieram, a quando da discussão da petição pela preservação dos Brasões da Praça do Império, no sentido de desmistificar o argumento aduzido pelos peticionários. Os Brasões em redor da fonte luminosa não são os Brasões das Colónias do Império. Apenas quatro num total de trinta representam efectivamente os símbolos coloniais, todos os outros são Brasões de Cidades e Vilas Portuguesas e de antigas ordens de cavalaria que rigorosamente nada têm a ver com as Colónias. Por outro lado os motivos evocados para a sua retirada, degradação e quase desaparecimento, não podem colher, porquanto a solução para obras de arte
degradadas não pode ser a sua destruição e sim o seu restauro.
Relativamente à petição pelo futuro do Lusitano Clube, os eleitos do PCP propuseram um aditamento à Recomendação da 7ª CP que foi aprovado por unanimidade e que visa “Pugnar para que no decurso do processo legislativo em curso, no que respeita à Lei das Rendas, se introduza uma cláusula de salvaguarda para as Colectividades de Cultura e Recreio da Cidade de Lisboa e do país”.