Os eleitos do PCP consideram que a situação actual da Biblioteca Municipal Central – Palácio Galveias exige uma atenção particular e medidas e soluções urgentes.
A Biblioteca Galveias é a maior e a mais utilizada biblioteca municipal, com uma média de quase mil visitantes diários, um número bastante superior à capacidade dos lugares existentes e que continua a crescer.
No edifício há infiltrações, frescos do tecto
restaurado a desaparecer, parte de um tecto que caiu, estuques a cair, problemas vários nas casas de banho (torneiras, autoclismos, tampas de sanita, cabides, fugas de água), tomadas partidas, entre outros.
No que respeita à segurança, existem alarmes de incêndio que não estão operacionais e não estão ligados aos bombeiros; vigilantes insuficientes; falta de acesso às imagens das câmaras de vigilância; ausência de plano de evacuação.
Os trabalhadores são em número insuficiente para as necessidades crescentes do espaço: nos 2 anos em que a biblioteca está em funcionamento, depois da reabertura, o número de funcionários diminuiu quando o número de visitantes e empréstimos/utilização da colecção aumentou significativamente.
O PCP apresentou ontem na Assembleia Municipal de Lisboa uma recomendação, cujos pontos 1 e 2, que recomendam que a CML informe a AML sobre os problemas no edifício, de segurança e as medidas para os resolver, foram aprovados por unanimidade. Os pontos 3 e 4, sobre o ajuste dos horários do equipamento e o reforço dos meios humanos, foram aprovados com os votos contra do PS e 2 abstenções de deputados independentes.
O investimento nas bibliotecas municipais é, para o PCP, factor prioritário e determinante para uma política cultural que tenha como objectivo a democratização da cultura e a garantia do acesso das populações à fruição da cultura.
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