Esta é a principal reivindicação de uma moção aprovada em reunião de Câmara, por proposta do PCP.
A falta de auxiliares de ação educativa a tempo inteiro nas escolas da cidade de Lisboa resulta da desadequação do rácio existente à realidade concreta das escolas, condicionando o seu normal funcionamento, a realização de aulas, o funcionamento dos bares, biblioteca e reprografias ou o acompanhamento e vigilância das crianças.
Todos sabemos que, nas escolas da cidade de Lisboa, o número de trabalhadores não docentes é insuficiente para responder às especificidades dos estabelecimentos de ensino.
Por isso é urgente e necessário proceder a uma alteração que responda às necessidades objetivas de cada escola, no que concerne às suas características e inserção no meio, à tipologia de edifícios, ao número de alunos no geral, ao número de alunos com necessidades educativas especiais, designadamente nos casos em que é necessário acompanhamento permanente, entre outros aspetos.
A opção por um verdadeiro caminho de valorização de todos os trabalhadores e da Escola Pública não pode passar à margem do reforço de pessoal, do trabalho com direitos, da existência e reposição de carreiras, do combate à precariedade e aos baixos salários.
O normal funcionamento da escola exige que existam trabalhadores em número suficiente para responder às especificidades de carácter regular e transitório de cada uma.
Consulte aqui a nossa moção e a respetiva votação: