João Pinheiro, candidato da CDU à Presidência da Junta e Ana Jara, 2ª candidata da CDU à Câmara Municipal de Lisboa intervieram nesta iniciativa.
«A lista apresentada é uma lista de todos. Nela participam habitantes da nossa freguesia, dos 8 aos 80. Das mais diversas realidades, com as mais diversas profissões. Temos a vontade de mudar, transformar e agir sobre a nossa Freguesia e a nossa cidade.»
O Areeiro é uma freguesia de fachada.
Debaixo do manto de riqueza e cosmopolitismo esconde-se uma realidade de pobreza, de desinvestimento, de abandono.
Uma freguesia sem serviços, sem um único equipamento cultural, praticamente sem vida colectiva e associativa. Uma freguesia de grandes avenidas, que se esvazia depois do horário laboral.
No Areeiro em que casas são vendidas por valores astronómicos (2, 3, 7 milhões de euros) vivem famílias em túneis, com as camas coladas aos tubos de esgoto.
Nesta freguesia onde se constroem residências privadas de 700 euros por quarto, convive-se com uma escola básica do 2º ciclo em que chove nos corredores e os alunos fazem educação física num recreio de alcatrão desgastado.
No Areeiro, os trabalhadores da limpeza, ao longo de dezenas de anos tiveram condições miseráveis dos seus espaços de trabalho que, até recentemente, tinham paredes forradas com fungos e bolores. — uma situação que só se alterou com a intervenção da CDU.
No Areeiro é inadiável regularizar o Bairro Portugal Novo. É inadiável que cada um dos seus habitantes tenha acesso a habitação de qualidade e com acesso às necessidades básicas. É inadiável a construção de espaços culturais e lúdicos, é inadiável que se traga de novo o bairro à vida social da cidade.
A CDU defende um Areeiro mais justo e solidário, por uma freguesia que viva na rua, fora dos gabinetes, uma freguesia que faça frente à gentrificação e à pobreza, uma freguesia dos que aqui vivem, para os que aqui vivem.
