As noticias veiculadas na comunicação social sobre a administração do Hospital de Cascais (PPP) “falsear resultados clínicos e algoritmos do sistema de triagem da urgência” com o objetivo de cobrar mais ao Estado e, consequentemente, aumentar as suas receitas. Assim como outras práticas impostas aos trabalhadores para ludibriarem o sistema para evitar penalizações ao hospital e aumentar o seu financiamento público, estes dados vem demonstrar e dar razão ao PCP que sempre afirmou que o que orienta os grandes grupos económicos que operam na saúde não é o o direito à saúde, mas sim o negócio da doença e o lucro.
O PCP requereu uma audição na Assembleia da República, com carácter de urgência, das seguintes instituições, Inspeção Geral de Actividades em Saúde; Tribunal de Contas; Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e da Ministra da Saúde, para esclarecer o que se passa no Hospital e tomar medidas para impedir que estas praticas prossigam.