O grupo parlamentar do Partido Comunista Português questionou o governo, através do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, sobre a perseguição e assédio moral relatados por um grupo de trabalhadores da Vitrohm. Numa iniciativa à porta dessa empresa, os trabalhadores denunciaram a existência de um clima de pressão, opressão e constante assédio moral.
Um verdadeiro terror, usado pela administração como forma de isolar e quebrar o espírito dos trabalhadores, facilitando o caminho para a quebra de vínculos com a empresa, por desgaste em resultado desse assédio. Alguns trabalhadores já tiveram apoio médico como consequência dessa política de terror praticada pela administração.
“Impõe-se, portanto, que a liberdade e direitos que assistem aos portugueses em geral e aos trabalhadores em particular, não fiquem à porta das empresas, como se dos portões para dentro se tivesse antes do 25 de Abril de 1974”, pode ler-se no documento.