Os trabalhadores da Vitrohm realizaram uma paralisação de 2 horas no 2º período do turno e concentração à porta da empresa, com a reivindicação de aumento salarial e contra a discriminação salarial entre sexos.
A empresa que produz componentes eléctricos, com 130 trabalhadores, 80 dos quais são mulheres, quase todas na produção como operárias especializadas. As diferenças salariais entre homens e mulheres que realizam as mesmas funções chegam a ser de 200 euros.
Em Novembro de 2014, Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), que confirmou a existência de discriminações em função do sexo e recomendou à direcção da empresa que uniformizasse os salários entre mulheres e homens do mesmo grupo profissional e criasse a possibilidade de as trabalhadoras terem acesso a profissões qualificadas, técnicas e de chefia.
Também razões da greve dos trabalhadores prendem-se com a reivindicação de aumentos salariais, porque embora a Vitrohm tenha acumulado lucros superiores a 6 milhões de euros nos últimos quatro anos, os salários dos trabalhadores ou não forma aumentados ou tiveram actualizações, no mesmo período, que não excedem os 15 euros mensais.
Uma delegação do PCP, da organização concelhia de Cascais, esteve presente na concentração demonstrando solidariedade pela luta dos trabalhadores e, em particular, das trabalhadoras da Vitrohm, incentivando-as à luta dos seus direitos e reafirmando que podem contar com o PCP e preparam-se iniciativas institucionais nos órgãos municipais e na Assembleia da República em defesa destas trabalhadoras.