PCP Amadora solidário com população vítima da construção da CRIL

O PCP da Amadora solidariza-se com as populações em luta contra a imposição do traçado da CRIL, e pergunta se as opiniões das pessoas e dos diversos estudos técnicos não contam para nada quando contradizem os interesses das classes dominantes.

Para o Governo e para a empresa Estradas de Portugal as pessoas não contam…

A conclusão da CRIL a todo o custo: Ou a justiça do lado da classe dominante!

Assistimos neste momento à continuação das obras da CRIL envolvendo demolições de imóveis (pondo até em perigo a vida de cidadãos).

Diz a empresa Estradas de Portugal, pela voz do seu Presidente, Almerindo Marques (ex-Presidente da RTP agora entendido em traçados rodoviários), que tem tudo dentro da legalidade e que tem as ordens judiciais todas.

Diz o governo que vai beneficiar 2 milhões (!?) de portugueses.

Mas será que as pessoas envolvidas não têm opinião? Ou quando esta não está de acordo com o grande capital não conta?

É evidente que não conta.

Como não contaram os vários estudos de impacto ambiental, a declaração do Observatório de Segurança de Estradas.

Tal como não foi tida em conta a opção C (o atravessamento da Quinta do Estado) defendido pelos moradores, talvez para proteger interesses imobiliários (especulativos).

O PCP está solidário com os moradores espoliados das suas habitações, e com os outros – e são milhares – que estão e que virão a ficar prejudicados com este traçado.

 Amadora, 9 de Outubro de 2008