Em defesa de quem tem dificuldades financeiras graves
PCP entende que o IMI devia ser mais baixo nesta conjuntura
A Câmara Municipal da Amadora aprovou um novo aumento de impostos: o IMI vai ser maior do que devia e podia, já que o Orçamento Municipal suportaria muito bem que a CMA abdicasse de mais este aumento.
Os impostos são cada vez maiores para todos!
De facto, se a gestão socialista quisesse e tivesse vontade política, podia atender às dificuldades financeiras de muitos proprietários idosos e reformados ou a trabalhar mas com salários baixos. Eles são a esmagadora maioria e têm problemas em pagar cada vez mais impostos e taxas de todo o tipo. É que ao IMI somam-se outras obrigações fiscais com a habitação: por exemplo, as taxas de saneamento, as taxas ambiental e de conservação de esgotos.
Mais, e mais grave: vem aí nova avaliação de prédios antigos. Isso acarreta aumento de rendas para os inquilinos e os senhorios nem sequer ganham nada com isso: ao fim e ao cabo, esses aumentos vão ser só para pagar o aumento do IMI!!
Joaquim Raposo defende o Governo contra o interesse geral
Esta é uma política desastrosa do PS contra os habitantes da Amadora. De um lado, o Governo a dar em cima dos mais necessitados, sugando-os até o tutano, se puder. Do outro, a CMA que, na mesma linha, vem agora esmifrar os proprietários de prédios e de casas – o que vai recair em cima também dos inquilinos. Ou seja: prejudica a todos.
Raposo até defendeu a Lei das Finanças Locais contra as Autarquias…
Aliás, nada disto se estranha. Joaquim Raposo, o Presidente da Câmara, não teve pejo de, no recente Congresso da Associação Nacional de Municípios sobre a Lei das Finanças Locais, se ter distinguido a defender o Governo quase sozinho – nem a maioria dos Presidentes de Câmara do PS foram tão longe em defesa do Governo socialista e contra os interesses das Autarquias.
O PS impôs-nos mais este aumento. O PCP, ao contrário, votou contra, em defesa dos habitantes da Cidade da Amadora.
Amadora, Novembro de 2006