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Homenagem a Álvaro Cunhal enche Aula Magna

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A Aula Magna foi pequena para todos os que quiseram assistir à Sessão Cultural Evocativa de Álvaro Cunhal, por ocasião do centenário do seu nascimento. A Comissão Promotora da iniciativa – composta por prestigiadas individualidades da cultura, das artes e do espectáculo, do desporto, das ciências, do jornalismo, dos militares, entre outros – destacou assim o homem, o militante, o intelectual e o artista que foi Álvaro Cunhal.

mini- MG 2642Autor de uma arte assumida como elemento participante na modificação da sociedade movida por ideais de fraternidade, justiça social e liberdade e por onde perpassa o povo que sofre e luta, Álvaro Cunhal, via e defendia o fenómeno da criação artística como acto autónomo e profundamente livre de imposições. Livre de directivas, de “regras” obrigatórias, de escolas ou tendências estéticas pré-estabelecidas.

A «Arte é liberdade» dizia-nos Álvaro Cunhal. mini- MG 2701«É imaginação, é fantasia, é descoberta e é sonho (…) Matar a liberdade, a imaginação, a fantasia, a descoberta e o sonho, seria matar a criatividade artística e negar a própria arte, as suas origens, a sua evolução e o seu valor como atributo específico do género humano».

 

 mini- MG 3391De imaginação e fantasia foi feita esta sessão, que combinou múltiplas dimensões da arte e da cultura, desde a música clássica à popular, do fado à música de intervenção, da poesia à dança – culminando no emocionante cantar da Grândola Vila Morena a uma só voz.