Cerca de 300 participantes num plenário convocado pelo STAL e pelo STML denunciaram que, caso avancem os objectivos do governo, «mais de metade das actuais empresas do Sector Empresarial Local serão liquidadas, pelo que estamos perante uma imposição inadmissível, que assume mesmo contornos criminosos, pois uma grande parte destas empresas prestam serviços públicos essenciais cujo objectivo não é nem poderá ser nunca a rentabilidade, necessitando sempre de ter suporte nos orçamentos municipais». E reafirmaram a sua determinação em lutar contra um projecto-lei que «procura tornar praticamente obrigatória a privatização de centenas de empresas municipais, promove o despedimento de milhares de trabalhadores e cria condições para a proliferação de negociatas e da corrupção, à semelhança do que o país tem assistido nos últimos anos com as ruinosas parcerias publico-privadas».