A apresentação do Orçamento do Estado, que aprofunda drasticamente o ataque aos trabalhadores e ao povo e intensifica a política de direita dos partidos que assinaram o pacto de agressão com a troika, reforça as razões e a necessidade da concretização de uma enorme Marcha por Abril contra a exploração e o empobrecimento.
Entretanto, o Governo, receoso da força e impacto desta acção de luta, desencadeou um processo ilegítimo, ilegal e anti-democrático visando impedir a realização da iniciativa. Um processo apoiado na mentira e na provocação.
A CGTP-IN reafirmou a sua resistência a tais processos, ao mesmo tempo que não dá espaço à sua concretização. Impedida de passar a pé, a manifestação mantém-se na ponte 25 de Abril com o passar das viaturas num vigoroso e vibrante protesto na direcção de Alcântara, onde se realizará a concentração final, tal como estava inicialmente previsto.
Ao sentir a necessidade de procurar condicionar a acção da CGTP-IN, o Governo reconhece o seu isolamento e fragilidade. A dimensão, força e impacto da marcha, no próximo Sábado, constituirá mais um fundo abalo na política de direita.
Os comunistas estarão, uma vez mais, na linha da frente.
Todos à Ponte, todos a Alcântara!