Sintra – PSD e CDS aprovam e PS viabiliza Carta Educativa

Nota de Imprensa

PSD e CDS aprovam e PS viabiliza Carta Educativa

As piores previsões concretizaram-se quando na última Assembleia Municipal foi aprovada a proposta de Carta Educativa elaborada pela Câmara.

Numa sessão marcada por duas dezenas de intervenções da população, todas de carácter muito critico para com a proposta de Carta Educativa e para com o processo da sua elaboração, o PSD evitou todas as sugestões para uma discussão pública de tão importante documento e forçou a sua aprovação.

Não podemos deixar de lamentar a utilização de uma maioria absoluta para forçar a aprovação de um documento de importância estratégica para o Concelho, não obstante as diversas chamadas de atenção e a demonstração até à saciedade dos erros, imprecisões, insuficiências e falhas várias que este documento possui não obstante as diversas intervenções dos eleitos da CDU.

A CDU não se conforma com esta aprovação que põe em causa, é bom lembrar, o funcionamento de 20 Escolas Básicas do 1º Ciclo do concelho de Sintra e continuará a pugnar pela reversão desta decisão que não serve os reais interesses das populações.

Seremos atentos participantes do processo e relembraremos, sempre que necessário, a promessa do Vereador da Educação de que nenhuma Escola encerrará sem que estejam criadas melhores condições noutro estabelecimento de ensino próximo.

Por fim não podemos deixar de lamentar a postura demagógica do Partido Socialista que através da sua abstenção viabilizou a aprovação da Carta Educativa. Tivesse sido outra a postura do PS e hoje poderíamos estar a discutir com as populações um documento de importância estratégica para o concelho como é a Carta Educativa. Tal não é possível apenas devido à abstenção do PS, que caso tivesse votado contra teria chumbado esta proposta. Assim a responsabilidade desta aprovação também é do Partido Socialista.

Com o seu voto o PS lembra Pilatos, não interfere, mas viabiliza. Esperamos que futuramente não tenham a hipocrisia de criticar o que permitiram aprovar.

Da nossa parte continuaremos do lado daqueles que o Poder considera como entidades menores: Conselhos Executivos, Associações de Pais, Pais, Professores, Juntas de Freguesia e restantes entidades intervenientes no processo educativo e que foram ignoradas no processo por parte do Vereador da Educação.

Continuaremos a ser a Voz dos que foram lesados.

Sintra, 6 de Março de 2007