{youtube}IynsU8mDs_0{/youtube} | «Nunca como hoje o voto na CDU foi tão necessário», afirmou Jerónimo de Sousa às centenas de apoiantes que participaram no jantar realizado na freguesia de São Vicente de Fora, em Lisboa. Perante uma plateia entusiasmada, o Secretário-geral do PCP chamou a atenção para o momento difícil em que o País vive, marcado pelas crescentes injustiças, desigualdades e dependência. |
A ingerência externa da troika FMI/BCE/CE e as medidas que pretende
aplicar no País representarão, a irem por diante, um «retrocesso de
muitos e muitos anos». Aos partidos que «assinaram de cruz» o memorando
com a troika e que se ajoelharam perante ela – PS, PSD e CDS – Jerónimo
de Sousa acusou de estarem a mentir e exortou: «Tenham vergonha!» Em sua
opinião, não é possível prometerem que criarão emprego e defenderão as
reformas quando no pacto que assinaram está previsto o aumento do
desemprego, a recessão, o congelamento de salários e pensões e o aumento
dos preços de bens e serviços essenciais.
Já os mais ricos e os mais poderosos não farão qualquer sacrifício,
acusou, lembrando que tirar 20 euros a um reformado é mais do que tirar
um milhão a quem tem 500 milhões. A CDU «fez esta opção de servir os
trabalhadores e o povo», reafirmou o primeiro candidato da coligação
PCP-PEV por Lisboa.
Independentemente do que possam dizer as sondagens que têm saído e
continuarão a sair, a CDU «está a crescer», garantiu Jerónimo de Sousa.
Antes José Luís Ferreira, do PEV e candidato por Lisboa, reforçou a
ideia de que «há votos que deixam tudo na mesma e outros que contam para
mudar».