O número de camas em alojamentos para estudantes do ensino superior, na cidade de Lisboa, é muito insuficiente.
Os vereadores do PCP, consideram que nenhuma oportunidade deve ser desperdiçada, com vista ao aumento de oferta de habitação para os estudantes, discordando em absoluto, com a opção do governo, em abandonar a construção de uma residência de estudantes no antigo edifício do Ministério da Educação, na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa.
Trata-se de um projeto que inicialmente previa 603 camas, tendo posteriormente sido efetuada uma alteração ao projeto que reduziu o número de camas para 450.
Embora a 9 de outubro, por proposta do PCP, a câmara municipal de Lisboa tenha deliberado por unanimidade, instar o governo a levar a cabo todos os procedimentos necessários à concretização, tão rapidamente quanto possível, do projeto de construção de uma residência universitária nas antigas instalações do Ministério da Educação, na Avenida 5 de Outubro, passado, pouco mais de um mês, o Presidente da CML, Carlos Moedas, parece ter mudado de posição, tendo o PSD e CDS votado contra o ponto deliberativo da moção do PCP, que deliberou repudiar veementemente a decisão do governo de abandono do projeto da construção da Residência Universitária que se mostra imprescindível para ajudar a colmatar o grave problema de falta de alojamento para estudantes do ensino superior, em Lisboa.
Recordar que os vereadores do PCP, já tinham confrontado o presidente da câmara municipal de Lisboa, relativamente às declarações do Ministro da Educação, Ciência e Inovação sobre o projeto de construção da residência universitária na Avenida 5 de Outubro, afirmando ter sido aconselhado pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa a abandonar o projeto, situação que embora tenha sido na altura desmentida por Carlos Moedas, parece agora confirmar-se, pois só assim se entende não querer repudiar a decisão do governo.
A cidade precisa de quem defenda o direito à cidade, para quem cá vive, estuda ou trabalha.
Consulte aqui as moções aprovadas: