Denunciamos vários ataques aos trabalhadores da Ryanair: são perspectivados “cortes selvagens” neste inverno em todas as bases no que diz respeito à capacidade e aos aviões, depois da empresa já ter anunciado que iria cortar 20% do horário planeado para Setembro e Outubro. Tudo isto no contexto do anunciado plano de reestruturação, que pode passar pela eliminação de 3000 empregos, o que representa 15% dos trabalhadores. O PCP denuncia ainda que mais de 30 trabalhadores portugueses (baseados em Ponta Delgada, Lisboa e Porto) da Crewlink, que tripulam os aviões da Ryanair, estão a ser convidados para os quadros da companhia com remunerações base abaixo do SMN (588 euros brutos), tendo como alternativa a relocalização no estrangeiro já em Setembro.