O Ministro do Ambiente, em declarações à imprensa, afirmou que o resultado da venda dos terrenos do Metropolitano em Sete-Rios se destinará, não para os efeitos aprovados pela Câmara Municipal de Lisboa, mas sim para custear a obra de expansão da rede do Metro no prolongamento entre as estações do Rato e o Cais Sodré
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Estas declarações, a confirmarem-se, contrariam a proposta aprovada em reunião de camara (Proposta n.º794/2003), que aprovou a celebração de um protocolo entre o Município de Lisboa e o Metropolitano de Lisboa, no qual eram estabelecidas as condições e obrigações de cada uma das partes sobre o terreno do Metropolitano em Sete-Rios.
Os Vereadores do PCP apresentaram um requerimento questionando se existe alguma deliberação da CML que revogue o actual protocolo que se encontra em vigor.
Através deste Protocolo os terrenos, com área total de cerca de 60.250m2, propriedade do Metropolitano de Lisboa, E.P.E., seriam alvo de uma valorização imobiliária, com o objectivo expresso de que tal se destinaria a garantir, no quadro das responsabilidades desta empresa, a constituição de um fundo de pensões ou um mecanismo semelhante, para os seus trabalhadores.
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