A Alemanha armara-se com o apoio de parte do capital financeiro da Inglaterra, França e EUA, na perspectiva de um esmagamento militar da União Soviética. Mas em 1939 lança os seus exércitos sobre a Europa, que rapidamente ocupa. As potências do eixo tratam de impor uma redivisão do mundo sob a sua hegemonia.
O movimento operário, os sociais-democratas e principalmente os comunistas eram o alvo principal da fúria nazifascista. Fora-o assim na Alemanha e na Itália, era-o agora nos países ocupados. Mas foram igualmente os primeiros, e os que mais decididamente, se lançaram na resistência.
Em 1941 o grosso dos Exércitos Alemães avança sobre a URSS. Inicia-se a Grande Guerra Patriótica, nome com que o Estado Socialista chamou ao combate toda a população soviética. No início de 1943, com enormes perdas, o exército alemão havia ocupado a parte mais rica e populosa da URSS, e encontrava-se às portas de Moscovo e Leninegrado. O seu corpo de elite, o 6º Exército, avança sobre Stalinegrado. Naquela que foi a maior, a mais sangrenta e a mais importante batalha militar da história, o Exército alemão é derrotado e dizimado. A correlação de forças mudara, e o nazifascismo entra na defensiva.
O Exército Vermelho e a Resistência por toda a Europa lançam a contra-ofensiva. As guerrilhas anti-fascistas ganham carácter de massas, principalmente na Jugoslávia, Albânia, Grécia, França e Itália, com um papel destacado dos comunistas.
Em 1944, os EUA intervêm na Guerra na Europa, para participar na vitória sobre uma Alemanha já derrotada, e em 1945 lançam a arma atómica sobre um Japão já derrotado.
O quadro que irá marcar os anos sequentes está definido: por um lado, um novo e formidável ascenso da luta pelo socialismo no mundo; por outro, as classes dominantes da Europa a cederem aos EUA a hegemonia no quadro capitalista, em troca da protecção contra o comunismo, e a lançarem as bases da Guerra Fria.