Na reunião de 4 de Maio da Câmara Municipal de Lisboa foram votados os novos Estatutos da CARRIS, agora propriedade do Município. Os vereadores do PCP apresentaram um conjunto de propostas visando:
Vedar a futura concessão/privatização do todo ou de partes da empresa. Esta proposta rejeitada por PS e PSD com a abstenção do CDS. O Presidente da Câmara considerou que tal constituiria uma limitação indesejável das opções de gestão. Para o PS e o Presidente da Câmara parece ser desejável a opção de privatizar.
Garantir aos trabalhadores estabilidade laboral e condições de trabalho dignas, com uma política salarial que reflicta nos trabalhadores os ganhos de produtividade e promova uma justa valorização dos salário compensando a taxa de inflação. Esta proposta foi rejeitada por PS, PSD e CDS.
Criar um Conselho Consultivo que integre representantes da Área Metropolitana, dos demais municípios onde a Carris intervém, da Comissão de Trabalhadores e dos Sindicatos com mais de cem sócios na empresa. Proposta rejeitada por PS, PSD e CDS.
Ficam assim claras quem defende uma carris ao serviço dos interesses das populações e respeitando os direitos dos trabalhadores. E quem se opõe a uma gestão pública que valorize os trabalhadores e respeite os interesses das populações.