O PCP interpelou o Governo sobre a forma como está a ser conduzido o processo de privatização da Carris e do Metro. Como se não bastasse estarmos perante um processo criminoso e de um processo que contraria a vontade expresa de trabalhadores, utentes e autarquias da região, o Governo e o seu inenarrável Conselho de Administração estão à actuar completamente à margem da lei, criando Conselhos de Administração de empresas que não existem, reestruturando as que existem em violação dos decretos-lei que as criam e fugindo ao controlo de gestão que a Constituição coloca nas Comissões de Trabalhadores. É tal a bandalheira, e a pressa, que o PCP pergunta mesmo ao Governo se este se dá conta da diferença entre pensar um decreto-lei e aprovar um decreto-lei.