Na reunião de Câmara do passado dia 13 de Outubro, a CDU constatou, uma vez mais, que a gestão levada a cabo pelo executivo PSD/CDS de Carlos Carreiras tem a mesma tendência para deglutir os recursos dos cascalenses como a política do governo PSD/CDS de Passos Coelho e Paulo Portas.
Em intervenção sobre a proposta de envio para discussão pública do regulamento e tabelas de taxas, licenças e outras receitas municipais, o vereador CDU, Clemente Alves, denunciou que “existem 581 actos pelos quais os munícipes têm de pagar quando, por imposta necessidade, precisam de lhes aceder.” E, destes, o executivo camarário pretende aumentar 390. No entender da CDU, para nenhum deles se justifica o aumento por mais insignificante que este seja. Num dos exemplos apontados é realçado que um comerciante em Cascais paga, por um toldo, 300% mais que um colega seu em Oeiras ou Almada.
Durante a discussão sobre o concurso público para a concessão da gestão do Parque Gerações, em S. João do Estoril, a CDU defendeu que deve ser garantida a gratuitidade do parque e a sua abertura em horários alargados compatíveis para trabalhadores e estudantes.
Dada a importância da imagem institucional do município, Clemente Alves, questionou a razão pela qual não foi levado a discussão de câmara o seu novo logótipo. Considerando um absoluto desperdício dos dinheiros dos munícipes e de ser também um vivo exemplo da prática de decisões antidemocráticas e prepotentes da maioria PSD/CDS. O vereador aproveitou, ainda, para comparar a nova imagem da Câmara à que um “certo detergente usou para dar vida ao exército de glutões que em três tempos ingurgitavam qualquer nódoa”.