Realizou-se no passado sábado, dia 11 de Outubro, a IX Assembleia da Organização dos Seguros da ORL do PCP. A Assembleia que contou com a participação de dezenas de camaradas e amigos, analisou a situação social no Sector com particular atenção à precarização das relações de trabalho que se acentou nos últimos anos, com o novo Organismo de Direcção eleito a reflectir esta realidade. Como principais objectivos aprovados destaca-se a necessidade de reforçar a organização do Partido nas empresas, tendo sido apontada como principal prioridade o recrutamento, valorizado o trabalho unitário desenvolvido pelo SINAPSA e denunciado o papel dos sindicatos da UGT na entrega de direitos dos trabalhadores ao patronato.
O Sector dos Seguros sofreu profundas transformações, exigindo dos comunistas um redobrado empenho e esforço na convergência com outros patriotas e democratas para travar a ofensiva destruidora a que se assiste por parte das grandes seguradoras com a cumplicidade do Governo e da UGT.
Foi ainda aprovada uma moção onde os trabalhadores comunistas dos seguros afirmam a sua oposição “à venda do Grupo Tranquilidade pelos prejuízos que a mesma comportará para os trabalhadores e a economia nacional”, e exigem o “controlo público do Grupo”, apelando “à participação na Tribuna Pública promovida pelo SINAPSA e pelo SINTAF que se realizará no próximo dia 15, quarta-feira em frente à sede do Novo Banco contra a venda da Tranquilidade e do Novo Banco, em defesa dos postos de trabalho e dos direitos contratuais, que contará com a participação de Arménio Carlos, Secretário-Geral da CGTP-IN”.
No encerramento dos trabalhos Armindo Miranda, da Comissão Política recordou que o PCP nasceu no seio dos trabalhadores e é lá que encontra a força para transformar a sociedade, com a certeza que a nova Direcção eleita e todos os militantes do Sector saberão no seio da discussão colectiva encontrar as soluções para reforçar o Partido, reforçar o movimento sindical, elevar a consciência dos trabalhadores e mobilizá-los para a luta em defesa dos seus legítimos interesses.
De realçar as inúmeras propostas entregues no processo de construção da Proposta de Resolução Política, inclusivamente no decorrer dos trabalhos da Assembleia, sendo aprovado por unanimidade e avaliado como uma sólida base de trabalho para o futuro.