A sessão foi o retrato da incompetência, da ligeireza com que são tratados os órgãos autárquicos e, sobretudo, da impotência da principal força que gere a autarquia – o IOMAF (Isaltino Oeiras Mais à Frente) – em fazer respeitar a lei, em matéria de delegação de competências. Desde a não distribuição de actas, agendando a sua aprovação, até à submissão de uma segunda revisão orçamental que continua a “esquecer” o reforço das competências, passando por uma autêntica trapalhada em torno da atribuição de títulos honoríficos que o executivo da Junta propunha ignorando que esta deve obedecer a regras definidas em regulamento proposto por comissão, previamente eleita em Assembleia.
“De revisão orçamental em revisão orçamental em revisão orçamental até à penúria total”, é uma afirmação retirada da declaração de voto da CDU, que votou contra. (a Revisão Orçamental foi aprovada com os votos do IOMAF, PSD e CDS)