Boletim do Sector da Saúde

O Orçamento do Estado para 2023:
• Desvaloriza o valor real dos salários;
• Corta a actualização das pensões e reformas
prevista na Lei, impondo perda do poder de
compra;
• Favorece os grupos económicos com novos
benefícios fiscais, descidas no IRC e milhões de
euros de fundos comunitários;
• Entrega aos grupos privados de mais de 9700
milhões de euros que fazem falta ao SNS;
• Recusa a contratação de mais trabalhadores para
os serviços públicos;
• Foge ao necessário investimento público em
equipamentos, serviços e infra-estruturas há muito
adiados;
• Agrava o IRS por via da não actualização dos
limites dos escalões à taxa da inflação;
• Recusa a fixação de preços na energia e nos
alimentos favorecendo a especulação.
Prestação única para trabalhadores e reformados?
E as contas de Novembro, Dezembro, Janeiro,
Fevereiro…? O que é preciso é o aumento dos
salários, reformas e pensões que nos faz falta todos
os meses!
É possível deixar de enriquecer os bilionários à custa
dos salários, das pensões, da saúde e da vida de
quem trabalha ou trabalhou toda a vida. Ao
contrário do que dizem, Portugal não é um País
pobre, essa é a opção de PS e PSD que ao longo de
décadas escolheram o défice, a dívida de Bruxelas e
os interesses do capital, em vez dos direitos de
quem cá vive e trabalha.
• Aumentar salários e pensões combatendo a
perda de poder de compra.
• Tributar os gigantescos lucros das petrolíferas,
dos bancos ou da grande distribuição, para investir
nos hospitais, nas escolas, nos transportes, atrair
e fixar os trabalhadores que fazem falta.
• Regular os preços dos alimentos, da energia, da
alimentação, das rendas de casa.
• Travar os lucros especulativos das grandes
empresas de energia, para que as pessoas deixem
de ter frio em casa, nós temos direito ao
aquecimento, não são eles que têm direito ao
lucro.
• Pôr termo ao escândalo dos bancos fazerem
mais de 8 milhões de euros por dia em lucros e a
nossa mensalidade da casa estar a subir cada vez
mais.
Com a maioria absoluta do PS, em convergência
com PSD, CDS, IL e Chega, todos os problemas do
País se agravaram. Faltam médicos nos hospitais,
faltam professores nas escolas, os preços
disparam, os salários e pensões dos trabalhadores
e reformados estão em queda, os lucros das
grandes empresas crescem sem limite. A
desigualdade alastra, o empobrecimento do Povo
e do País está de volta.
Mas isto não tem de ser assim.
Porque defendemos o que é justo, porque somos
a maioria, unidos teremos a força para derrotar
este assalto ao nosso salário, à nossa pensão e aos
nossos direitos. Todos fazemos falta a esta luta
porque é do futuro da nossa vida e do nosso País
que se trata.