Proposta do PCP para a Eliminação das portagens na A1, A2, A9 e A33 na AML: ❌ Rejeitada

Entre as diversas propostas apresentadas pelo PCP para o Orçamento do Estado para 2025, incluímos a eliminação das portagens, a partir de 1 de abril de 2025, nos lanços e sublanços das seguintes auto-estradas:

a) A1 – Lisboa/Vila Franca de Xira;

b) A2 – Almada/Setúbal;

c) A9 – Caxias/Alverca (CREL);

d) A33 – Caparica / Montijo.

Em defesa dos interesses das populações da Área Metropolitana de Lisboa (AML), o PCP propôs ao Governo que procedesse à reversão para a gestão pública destas infra-estruturas rodoviárias (A1, A2, A9 e A33).

Estas portagens penalizam profundamente as condições de vida dos habitantes da AML e as atividades económicas das micro, pequenas e médias empresas da região, visto que não dispõem de alternativas rodoviárias para ligações de proximidade regional.

Atualmente, e numa circunstância de insuficiente oferta de transportes públicos, o recurso ao transporte individual não é uma opção, mas antes, a única alternativa para milhares pessoas nas áreas metropolitanas e fora delas. As populações da AML são particularmente castigadas com o pagamento de portagens, alimentando os lucros das concessionárias que sucessivos governos não querem pôr em causa.

Esta iniciativa do PCP é inseparável da proposta, também apresentada neste processo orçamental (e rejeitada pelo votos contra de PS, PSD, Chega, IL e CDS), de resgate das concessões rodoviárias e extinção das parcerias público-privadas, negócio ruinoso que não pode continuar a consumir milhões de euros de recursos públicos como o Governo propõe novamente (mais de 1580 milhões de euros) na proposta de OE para 2025.

A proposta do PCP para estas auto-estradas insere-se numa perspectiva de reversão das concessões rodoviárias, muitas delas em fase final do prazo dos contratos em vigor, e aponta para um processo de eliminação progressiva das portagens nas auto-estradas e pontes da área metropolitana e no aumento da oferta de transportes públicos.

❗Votaram contra PSD, IL, e CDS; e abstiveram-se PS e PAN — o que resultou no chumbo desta proposta fundamental para as populações da Área Metropolitana de Lisboa.

Lê o texto integral da proposta aqui.