A constituição da CP Carga é uma opção política, que o governo sustenta nas políticas comunitárias e que visa a entrega deste importante sector de actividade da CP a interesses privados alienando assim, um mercado em plena expansão e com enorme potencial.
Em todo este processo verifica-se uma secundarização dos trabalhadores e dos seus interesses. Já se nomeou uma Administração, sem que houvesse, até ao momento, qualquer processo de consulta e de informação aos trabalhadores e suas organizações.
É preciso dar garantias efectivas quanto à salvaguarda dos postos de trabalho e dos direitos consignados no AE/CP.
A apreensão dos trabalhadores aumenta quando confrontados com noticias que comprometem o projecto da CP Carga no futuro e por consequência o futuro dos trabalhadores envolvidos.
Neste quadro considera-se que é importante que o governo e CG da CP assumam os seguintes compromissos:
1. a) Que todos os trabalhadores abrangidos por este processo, terão o seu posto de trabalho assegurado e o seu retomo à CP em caso de futuras extinções de posto de trabalho na CP Carga. Que previamente sejam efectuadas as transferências solicitadas e resolvidas outras situações;
2. b) Passagem, de imediato a efectivos todos os trabalhadores que na CPCarga estejam com contratos a prazo;
3. c) Que os direitos contratuais consignados no AE serão garantidos e passarão a integrar a futura contratação colectiva na CP Carga.
Assim reclama-se do CG da CP uma reunião para discussão dos pontos referidos em a, b e c).
Em defesa destas reivindicações, os representantes dos trabalhadores decidem:
# 1. Lançar uma campanha de contactos, a partir de imediato, com os trabalhadores, aberto a todas as organizações com vista ao seu esclarecimento e mobilização em defesa das reivindicações atrás referidas.