A profunda crise com que Portugal e a União Europeia estão confrontados, que está a ser usada para a concentração do poder económico e político, para maiores avanços na liberalização dos mercados e para a consolidação do directório das grandes potências, é o resultado simultaneamente das políticas neoliberais dos sucessivos governos do PS, PSD e CDS e dos eixos estruturantes do actual processo de integração na Europa.