A Câmara Municipal de Sintra aprovou a discussão pública de 4 regulamentos de Estacionamento Pago para Queluz.
O Vereador da CDU – Engº Baptista Alves, votou contra esta proposta por considerar a CDU que os problemas de Trânsito e Estacionamento não se resolvem com a criação de estacionamento pago.
Os eleitos da CDU na Assembleia de Freguesia de Queluz consideram que não é admissível que se tente mais uma vez onerar a vida dos habitantes de Queluz. As propostas apresentadas não irão criar mais estacionamentos, irão apenas diminuir as áreas em que os habitantes da Freguesia podem estacionar de forma gratuita.
A colocação de parquímetros em Queluz não irá resolver os problemas de Trânsito da Freguesia.
Analisadas as tarifas propostas para os residentes é possível constatar que cada família apenas terá direito a um cartão gratuito por andar, o segundo cartão custará 25 euros e o terceiro 200 euros.
A Câmara Municipal de Sintra, com o aval do Senhor Presidente da Junta de Freguesia, prefere privatizar o espaço público em vez de implementar um estudo integrado de circulação e estacionamento.
Em 2003 foi elaborado um estudo de tráfego (encomendado no ano 2002 quando a CDU teve a responsabilidade do pelouro do Trânsito na Câmara), volvidos 5 anos nada foi feito (este pequeno exemplo espelha bem a inércia da Câmara).
A Câmara Municipal, prefere acabar com o estacionamento gratuito para os moradores de Queluz em locais como a Av. Miguel Bombarda, Rua dos Combatentes da Grande Guerra, Rua 9 de Abril, Rua dos Lusíadas, Av. José Elias Garcia, Rua Cipriano da Silveira Machado, Av. António Enes, Rua Mateus Vicente Oliveira, Rua Doutor Higino Sousa, Rua David Peres, Rua 31 de Janeiro, Avenida da República, Rua Conde Almeida Araújo, Rua Paulo Reis Gil, Rua António Tereno, Rua Dona Maria I, Largo do Mercado, Rua da Ponte Pedrinha, Prct. Prof. Pedroso Pimenta, Prct. Dias da Silva. E nestas zonas diminuir o estacionamento para residentes.
Nas propostas apresentadas não há fundamentação sobre a escolha das ruas a tarifar. Analisando as plantas ficamos com a ideia que a escolha foi efectuada de forma aleatória, não havendo referência ao número de lugares de estacionamento para residentes e de rotação.