Lisboa: PS livra-se de pelouros mas não da responsabilidade política

Para poderem dedicar-se à campanha eleitoral em que já estão
envolvidos, os eleitos do PS, de forma irresponsável e comprometedora,
alijaram responsabilidades em áreas fulcrais para a Cidade, quando
estão passados apenas 13 meses de mandato e a menos de um ano das
próximas eleições.

PS livra-se de pelouros mas não da responsabilidade política

A Cidade fica ainda pior

Novas tarefas de Sá Fernandes apenas para libertar Costa e Perestrello para a campanha eleitoral

Para poderem dedicar-se à campanha eleitoral em que já estão envolvidos, os eleitos do PS, de forma irresponsável e comprometedora, alijaram responsabilidades em áreas fulcrais para a Cidade, quando estão passados apenas 13 meses de mandato e a menos de um ano das próximas eleições.

Ao que se sabe, Sá Fernandes vai acumular os pelouros que já tinha (Ambiente, Espaços Verdes e Plano Verde) com outros que estavam confiados a Marcos Perestrello (PS): Espaço Público e Limpeza Urbana.

 
Trata-se de áreas de especial relevância e muito importantes para o funcionamento da Cidade, estando-lhes afectas várias centenas de trabalhadores. Não se conhecem a Sá Fernandes especiais competências que justifiquem a transferência de responsabilidades.

O abandono destas áreas por parte do PS é o reconhecimento de que o PS não soube e não teve competência para resolver os problemas da Cidade.        

Para o PS a táctica é seguramente a de se livrar de tarefas mais absorventes e problemáticas, de modo a libertar os seus quadros para a campanha eleitoral que os seus eleitos já iniciaram, em vez de se preocuparem com a Cidade, que continua a degradar-se.

No entanto, há que esclarecer sempre que a responsabilidade de toda a gestão é do Presidente e do Vice-presidente da Autarquia – ou seja, é do PS. Não é entregando estas áreas a um eleito do BE, que a força política maioritária se livra de responsabilidades.
 
Lisboa, 25 de Novembro de 2008