Perante a iminência dos Artistas Unidos ficarem sem o Teatro da Politécnica, espaço que ocupam desde 2011, os eleitos do PCP na Assembleia Municipal de Lisboa, entregaram um requerimento onde se questiona a CML quais os esforços que está a fazer, com carácter de urgência, para encontrar uma solução duradoura, estável e digna para a Companhia Artistas Unidos.
No passado dia 9 Março, o reitor da Universidade de Lisboa comunicou a João Meireles, director da Companhia Artistas Unidos, que há a pretensão de não renovar o contrato, alegando que necessitam daquele espaço para instalar outros serviços.
Para os Artistas Unidos não se trata de uma situação nova, é só uma repetição do que já aconteceu e que tem acontecido desde que saíram do Edifício A Capital, no Bairro Alto, há 20 anos, por decisão do executivo camarário, presidido por Pedro Santana Lopes, que os obrigou a sair do edifício referido.
Os deputados municipais do PCP consideram essencial que seja encontrada uma solução para a Companhia Artistas Unidos, instituição que formou uma geração de actores, que criou novos públicos, levou aos palcos de Lisboa peças das principais e significativas dramaturgias contemporâneas. Esta é uma instituição de elevado interesse cultural para o Município e para o País, com trabalho reconhecido desenvolvido ao nível da produção e criação.