Nascida no concelho de Sintra, em Novembro de 1949, Maria Madalena Batalha Pestana foi uma das protagonistas do teatro independente em Portugal, na década de 1970.
A estreia de Madalena Pestana remonta a Julho de 1969, como protagonista de Antígona, do dramaturgo francês Jean Anouilh, a partir da tragédia de Sófocles, espectáculo inaugural do Primeiro Acto, uma encenação de Armando Caldas, com música de cena de Jorge Peixinho.
Na base de dados do Centro de Estudos de Teatro da Universidade de Lisboa o nome de Madalena Pestana surge ainda nos elencos de A Ceia I (estreada em 1974, antes do 25 de Abril), e de A Ceia II (levada a cena após a queda da ditadura e o termo da censura). Está ainda presente em A Cegada, espectáculo criado para a homenagem ao Movimento das Forças Armadas, organizada por artistas plásticos no Dia de Portugal de 1974. A carreira da actriz também inclui Viva, ó parque infantil, uma peça para crianças de Lauro Olmo e Pilar Enciso, traduzida por Luís de Sttau Monteiro. Fez ainda parte do elenco da peça Para Onde Is?, construída sobre o Auto da Alma e o Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente.
O nome Maria Madalena Batalha Pestana surge entre os quase 30 mil do Memorial aos Presos e Perseguidos Políticos da ditadura do Estado Novo, que esteve durante um ano nos corredores da estação de metro Baixa/Chiado, em Lisboa.
A Câmara Municipal de Sintra endereça à família as condolências pelo falecimento de Maria Madalena Pestana.
O Vereador da CDU, Pedro Ventura