A luta dos trabalhadores da Seda Ibérica continuou ontem, dia 18, cumprindo-se 3 dias de greve.
Mário Condessa, dirigente do SITE CRSA (CGTP-IN), confirmou que a adesão se manteve nos níveis de 11 e 12 de Janeiro, acima dos 90%.
Durante esses 3 dias de greve, a produção na fábrica da Seda Ibérica, localizada em Paço de Arcos, Oeiras, esteve parada como consequência do conflito entre trabalhadores e a administração. Ontem, em plenário, os trabalhadores «reafirmaram a unidade e firmeza nesta luta»
Mário Condessa agradeceu a solidariedade e a presença da organização da Frente das Empresas, do PCP, bem como dos eleitos locais da CDU.
Os trabalhadores protestam contra a postura da administração, acusando-a de estar a ser instransigente após rejeitada a sua proposta de acordo de empresa, chumbada nos plenários de trabalhadores, mas também contra as imposições para aumentar os horários de trabalho, eliminar as pausas para o pequeno-almoço e alterar os tempos de almoço.
Os trabalhadores contestam ainda a actualização dos salários no ano de 2017, a ausência de proposta salarial patronal para 2018 e o não pagamento do subsídio de turno.
Além desta greve, está ainda convocada outra para 25 de Janeiro e uma greve a todo o trabalho extraordinário irá prosseguir até 25 deste mês.