O Orçamento do Estado e a Cultura: não é melhor porque o PS não quis!

Foi aprovado, no dia 27 de Novembro, o Orçamento do Estado (OE) para 2018. O PCP votou favoravelmente. Fê-lo porque este OE consolida e não recua em nenhum dos avanços e reposições conseguidos nos últimos dois anos. Alega o PS que o dinheiro não chega para tudo. É verdade. Enquanto se pagar 7 mil milhões de euros de juros da dívida por ano – cerca do dobro do que se gasta em investimento público; 1691 milhões de euros em Parcerias Público Privadas; 700 milhões em SWAPS; 500 milhões de euros em benefícios fiscais no IRC, em grande parte dirigidos aos grandes grupos económicos nacionais e estrangeiros; se mantiver a obsessão pelo défice, onde cada décima de redução significa menos 200 milhões de euros de investimento e recuperação de direitos e rendimentos, o dinheiro não chega para tudo. Enquanto se mantiverem estas “clientelas”, como chamam PSD e CDS aos trabalhadores e sectores que agora recuperam alguns direitos e rendimentos, enquanto estes subsidiodependentes continuarem a sugar o Estado, o dinheiro não chegará para tudo.

Ler documento em PDF