Encerrou hoje a estação do Metropolitano de Arroios, tendo sido informado pela empresa que tal se deve ao início das obras nesta estação. Os Vereadores do PCP na CML solicitaram, no passado dia 13 de Julho, à administração do Metropolitano de Lisboa informações sobre o lançamento e adjudicação da obra e prazo para a sua conclusão, não tendo recebido qualquer resposta.
Sendo importante a decisão de se realizarem as obras que nesta estação são necessárias há tantos anos, a qual resultou da luta e reivindicações dos utentes e trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, é, no entanto, inadmissível que se encerre a estação, sujeitando a população e trabalhadores a todos os prejuízos causados pelo encerramento, sem serem públicos todos os elementos em relação à adjudicação da obra, ao plano de obra e prazos previstos. As informações divulgadas pelo Metropolitano de Lisboa são claramente insuficientes, nomeadamente quando dizem que “preveem a abertura da nova estação para 2019”. Quanto custa a obra da estação de Arroios? A quem foi adjudicada a obra? Qual o cronograma da obra? Sem estes elementos esclarecidos, este encerramento o que parece é ter sido feito à medida do calendário eleitoral e das necessidades propagandísticas. Para além disto, não faz sentido, com a estação de Arroios encerrada, que não circulem sempre – incluindo noites e fins-de-semana – comboios de 6 carruagens. E qual o motivo de se aumentar o espaçamento entre comboios?
Porque não foram ainda contratados os trabalhadores em falta para suprir as necessidades?
A CDU continuará a exigir o esclarecimento cabal sobre os pormenores da obra, nomeadamente dos prazos programados, de forma a garantir que o período de encerramento corresponda efectivamente ao período da realização das obras, continuará a exigir que a obra responda às necessidades de acessibilidades e de colocação de 6 carruagens em funcionamento, que os percursos alternativos previstos sejam assegurados durante todo o período de encerramento e em frequência e número suficientes para responder às necessidades dos utentes, que os trabalhadores em falta sejam contratados.